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Ouve-se falar muito da relação do jornalista e sua fonte, e é através dela que acontecem os maiores furos que um repórter pode encontrar.
Um filme que retrata bem essa relação é "Nothing but the thruth"(Faces da verdade em português).
O filme conta a história de uma jornalista que trabalha no jornal Sun times, Rachel Armstrong, que se negou a revelar sua fonte após ter revelado a identidade de uma agente da CIA que havia descoberto que a Venezuela,país alvo dos EUA no filme, não tinha relação com os ataques sofrido pelo país, mesmo assim o presidente ordenou ataques aéreos. Querendo saber quem foi o informante da jornalista o FBI manda o investigador Patton fazer uma grande investigação e para forçá-la a revelar sua fonte, como ela se recusa paga um alto preço.
O filme é baseado em fatos reais, mas deixa bem claro que é uma obra fictícia e possue vários aspectos que não aconteceram no caso real.
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Na foto, a jornalista Rachel e o investigador Patton. |
Mas, será que o jornalista tem o dever de revelar sua fonte?
Em alguns casos, se a fonte for de grande credibilidade e o assunto não for um grande segredo que coloque a vida de alguém em perigo, anunciar a fonte é até bom para o jornalista, alguns casos de fontes oficiais (políticos, empresários, líderes religiosos, assessores de imprensa de grandes empresas).
No entanto em outros casos, o jornalista deve ter cuidado ao revelar um furo, pois tem que arcar com as consequência de não revelar sua fonte, que nestes casos muitas vezes são não-oficiais (sindicatos, ONGs, pessoas anônimas), pois assim a expõe a sérios riscos.
No caso do filme, a jornalista foi presa e foi bastante prejudicada por não revelar sua fonte.
No Brasil, um jornalista que não quiser expor sua fonte, tem o direito constitucional, garantido pela Constituição Federal e isso não acarretaria em pena para ele.
A relação do repórter e sua fonte deve ser algo em que somente os dois estejam envolvidos, se é necessário que haja sigilo, assim seja. Além de direito é uma questão ética.
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